Francisco Louçã exige resposta imediata às vítimas do Tornado que assolou região de Tomar
O líder do Bloco de Esquerda exigiu hoje uma resposta imediata às vítimas do tornado que na terça-feira passada atingiu o concelho de Tomar, defendendo a existência de um fundo nacional para estes desastres.
“Queremos ajuda já, resposta já, responsabilidade já, capacidade de responder aos problemas no momento certo”, disse aos jornalistas Francisco Louçã, que hoje se reuniu com elementos da Câmara Municipal e da Protecção Civil de Tomar e visitou algumas zonas do concelho atingidas pelo tornado.
O deputado lembrou que “há dois anos houve um tornado no distrito de Santarém e houve pessoas afectadas a quem foi prometida ajuda e ela ainda não ocorreu”, mas afirmou-se confiante que o mesmo não sucederá desta vez.
“Espero que não e estou convencido de que haverá um esforço maior”, disse, reconhecendo: “Nós estamos cada vez mais atentos em relação ao combate aos efeitos destes desastres”.
Para Francisco Louçã, “eles são inevitáveis”, mas “perder tempo não é inevitável”, considerando que o país precisa de “um fundo nacional, uma capacidade de resposta contra os desastres, solidariedade de todos para todos”.
“É muito impressionante”, acrescentou o parlamentar a propósito das casas destruídas, frisando que se trata de “um desastre climatérico” que “não é responsabilidade de nenhuma autoridade do país”.
O dirigente bloquista defendeu ainda a necessidade de os portugueses não baixarem os braços perante situações como a que ocorreu na terça-feira e que atingiu ainda os municípios de Ferreira do Zêzere e da Sertã.
“Quando acontecem desastres destes, nós temos que olhar para nós e usar as melhores capacidades de auto ajuda, as melhores capacidades de mobilização de que o país tem”, sublinhou, referindo que o país vive “outras situações muito difíceis”, como o desemprego ou a precariedade laboral.
Francisco Louçã defendeu a necessidade de “olhar para todas essas preocupações" para se poder "responder com cuidado, cuidado pelos outros”.
Questionado se este é um “annus horribilis” para o país, o líder do Bloco de Esquerda referiu que a 01 de Janeiro “vão subir os impostos e baixar os salários”, pelo que “2011 é um ano ainda mais ameaçador”.
“Eu espero que, quando nós conseguimos responder a desastres naturais que não são da responsabilidade de ninguém e olhamos uns para os outros com solidariedade, olhemos também para aquilo que podemos resolver”, observou, sustentando que se deve “ajudar a resolver estas condições de miséria, de degradação, de desigualdade”.
Para Francisco Louçã, “o desastres deste país não são só os desastres naturais”.
“Nestes deitamos a mão à obra e cá estamos a responder por eles, noutros é preciso fazer o mesmo, é preciso coragem e capacidade de resposta e é assim que o país deve ter orgulho de si próprio”, declarou.
O líder do Bloco de Esquerda exigiu hoje uma resposta imediata às vítimas do tornado que na terça-feira passada atingiu o concelho de Tomar, defendendo a existência de um fundo nacional para estes desastres.
“Queremos ajuda já, resposta já, responsabilidade já, capacidade de responder aos problemas no momento certo”, disse aos jornalistas Francisco Louçã, que hoje se reuniu com elementos da Câmara Municipal e da Protecção Civil de Tomar e visitou algumas zonas do concelho atingidas pelo tornado.
O deputado lembrou que “há dois anos houve um tornado no distrito de Santarém e houve pessoas afectadas a quem foi prometida ajuda e ela ainda não ocorreu”, mas afirmou-se confiante que o mesmo não sucederá desta vez.
“Espero que não e estou convencido de que haverá um esforço maior”, disse, reconhecendo: “Nós estamos cada vez mais atentos em relação ao combate aos efeitos destes desastres”.
Para Francisco Louçã, “eles são inevitáveis”, mas “perder tempo não é inevitável”, considerando que o país precisa de “um fundo nacional, uma capacidade de resposta contra os desastres, solidariedade de todos para todos”.
“É muito impressionante”, acrescentou o parlamentar a propósito das casas destruídas, frisando que se trata de “um desastre climatérico” que “não é responsabilidade de nenhuma autoridade do país”.
O dirigente bloquista defendeu ainda a necessidade de os portugueses não baixarem os braços perante situações como a que ocorreu na terça-feira e que atingiu ainda os municípios de Ferreira do Zêzere e da Sertã.
“Quando acontecem desastres destes, nós temos que olhar para nós e usar as melhores capacidades de auto ajuda, as melhores capacidades de mobilização de que o país tem”, sublinhou, referindo que o país vive “outras situações muito difíceis”, como o desemprego ou a precariedade laboral.
Francisco Louçã defendeu a necessidade de “olhar para todas essas preocupações" para se poder "responder com cuidado, cuidado pelos outros”.
Questionado se este é um “annus horribilis” para o país, o líder do Bloco de Esquerda referiu que a 01 de Janeiro “vão subir os impostos e baixar os salários”, pelo que “2011 é um ano ainda mais ameaçador”.
“Eu espero que, quando nós conseguimos responder a desastres naturais que não são da responsabilidade de ninguém e olhamos uns para os outros com solidariedade, olhemos também para aquilo que podemos resolver”, observou, sustentando que se deve “ajudar a resolver estas condições de miséria, de degradação, de desigualdade”.
Para Francisco Louçã, “o desastres deste país não são só os desastres naturais”.
“Nestes deitamos a mão à obra e cá estamos a responder por eles, noutros é preciso fazer o mesmo, é preciso coragem e capacidade de resposta e é assim que o país deve ter orgulho de si próprio”, declarou.
*Lusa
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