Ourém assistiu ao recente trabalho "Pare, Escute, Olhe" de Jorge Pelicano
Na passada sexta-feira, o Museu Municipal de Ourém acolheu o mais recente trabalho de Jorge Pelicano - “Pare, Escute, Olhe” - numa iniciativa conjunta do Município de Ourém e da Quercus.
Depois da exibição do documentário, os presentes tiveram a oportunidade de conversar com o realizador sobre a temática do filme, assim como toda a história que esteve inerente à sua realização, nomeadamente as particularidades que nem sempre se tem a possibilidade de saber.
O documentário retrata Trás-os-Montes, nos anos 90, região esquecida e abandonada, vítima de promessas políticas incumpridas aquando o anúncio da construção de uma barragem que ameaça a centenária linha ferroviária do Tua.
O filme coloca-se do lado dos argumentos dos ambientalistas, mas, para além da situação específica daquela região, acaba por chamar a atenção para um ciclo vicioso que tem vindo a condenar grande parte do país à desertificação. Por um lado, a baixa densidade populacional justifica a não manutenção das infra-estruturas, por outro, a falta das mesmas faz com que o interior de Portugal seja cada vez menos atractivo e tenha cada vez menos habitantes.
Sobre o autor:
Jorge Pelicano tem 33 anos e é natural da Figueira da Foz. Licenciado em Comunicação e Relações Públicas, frequenta actualmente o mestrado de Comunicação e Jornalismo. Profissionalmente, é repórter de imagem da SIC.
"Ainda há pastores", foi o seu primeiro filme documentário que, até ao momento, arrecadou 14 prémios nacionais e internacionais.
"Pare, Escute, Olhe" recebeu os prémios de Melhor Documentário Nacional e Melhor Montagem do Doclisboa e o Grande Prémio do Ambiente, Grande Prémio da Lusofonia e Prémio Especial da Juventude do Cine Eco, de Seia.
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Na passada sexta-feira, o Museu Municipal de Ourém acolheu o mais recente trabalho de Jorge Pelicano - “Pare, Escute, Olhe” - numa iniciativa conjunta do Município de Ourém e da Quercus.
Depois da exibição do documentário, os presentes tiveram a oportunidade de conversar com o realizador sobre a temática do filme, assim como toda a história que esteve inerente à sua realização, nomeadamente as particularidades que nem sempre se tem a possibilidade de saber.
O documentário retrata Trás-os-Montes, nos anos 90, região esquecida e abandonada, vítima de promessas políticas incumpridas aquando o anúncio da construção de uma barragem que ameaça a centenária linha ferroviária do Tua.
O filme coloca-se do lado dos argumentos dos ambientalistas, mas, para além da situação específica daquela região, acaba por chamar a atenção para um ciclo vicioso que tem vindo a condenar grande parte do país à desertificação. Por um lado, a baixa densidade populacional justifica a não manutenção das infra-estruturas, por outro, a falta das mesmas faz com que o interior de Portugal seja cada vez menos atractivo e tenha cada vez menos habitantes.
Sobre o autor:
Jorge Pelicano tem 33 anos e é natural da Figueira da Foz. Licenciado em Comunicação e Relações Públicas, frequenta actualmente o mestrado de Comunicação e Jornalismo. Profissionalmente, é repórter de imagem da SIC.
"Ainda há pastores", foi o seu primeiro filme documentário que, até ao momento, arrecadou 14 prémios nacionais e internacionais.
"Pare, Escute, Olhe" recebeu os prémios de Melhor Documentário Nacional e Melhor Montagem do Doclisboa e o Grande Prémio do Ambiente, Grande Prémio da Lusofonia e Prémio Especial da Juventude do Cine Eco, de Seia.
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