segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sociedade

Presidente da Câmara de Tomar estima cerca de uma dezena de dias para recuperação dos telhados das habitações afectadas pelo Tornado
O presidente da Câmara Municipal de Tomar disse hoje que são necessários pelo menos mais dez dias para concluir os trabalhos de recuperação dos telhados das casas atingidas pelo tornado de terça-feira.
Aos jornalistas, Corvêlo de Sousa explicou que existem habitações cujos telhados já estão “completamente repostos”, mas noutros casos os proprietários aguardam por material.
Escusando-se a divulgar o número de habitações que já têm cobertura por não possuir esse dado, o autarca admitiu existir “um grande número de casas em que as telhas já foram totalmente respostas”, mas este trabalho “não está ainda acabado”.
“Eu penso que não será disparatado dizer que dez dias de trabalho ainda faltam”, declarou Corvêlo de Sousa, assegurando que “se tudo continuar como tem vindo a acontecer” é razoável admitir que até ao Natal esta situação estará colmatada.
Segundo o presidente do município, “não há nenhuma casa neste momento que meta água”, tendo sido esta a preocupação do município desde terça-feira.
Neste dia, um tornado atingiu o concelho, provocando prejuízos estimados em 9,4 milhões de euros. Cerca de 400 casas e mais de cem viaturas foram danificadas.
O autarca afirmou que seis dias após a intempérie “ainda não houve tempo para recuperar completamente nenhuma das casas”, acrescentando existirem situações “pontuais” de habitações que estão a ser analisadas no sentido de aferir se os danos que apresentam não trazem complicações nos trabalhos.
Questionado sobre os meios disponibilizados às populações, Corvêlo de Sousa sublinhou que “a reacção foi tão boa quanto era possível”, mas admitiu que “seria sempre possível fazer melhor”.
“Vamos procurar analisar para numa outra situação estarmos melhor preparados”, declarou, acrescentando que “correu tão bem como era possível, atendendo, designadamente, à rapidez com que foi necessário intervir”.
Confrontado sobre a necessidade de requisitar mais meios e, nesse sentido, prestar mais rapidamente apoio às populações, o presidente da Câmara Municipal de Tomar respondeu: “Os meios também foram obtidos na medida daquilo que era possível dar utilização”.
Hoje, o presidente da câmara desactivou, pelas 12:30, o plano de emergência municipal, mas a autarquia prossegue os trabalhos para repor a normalidade, quer no apoio à reconstrução das habitações afectadas, como no apoio social e banco de voluntariado.
*Lusa
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