Deputados socialistas questionam governo sobre situação da saúde em Benavente
Os deputados do distrito de Santarém eleitos pelo PS questionaram o Ministério da Saúde sobre a alegada intenção de encerrar o Centro de Saúde de Benavente a partir de janeiro 2012, lembrando que tal medida afetaria diretamente uma população de 30.000 pessoas.
Num requerimento entregue na Assembleia da República, os deputados António Serrano, Idália Serrão e João Galamba querem ainda saber qual é a decisão do Governo quanto à colaboração do Serviço Nacional de Saúde com a Santa Casa da Misericórdia de Benavente (SCMB), “rentabilizando este equipamento ao serviço da população”.
Os deputados lembram que os médicos da SCMB asseguram o horário das 20:00 às 08:00 no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) e que recentemente o Hospital de Vila Franca de Xira (gerido pelo grupo Espírito Santo Saúde) quis retirar os protocolos que permitiam à instituição dar as consultas de especialidade aos utentes do concelho.
O requerimento frisa que o SAP de Benavente presta cuidados de saúde às populações do concelho (30.000 pessoas) e do município vizinho de Salvaterra de Magos (mais 22.000 pessoas) e que mensalmente vive na incerteza, “dado que o Ministério da Saúde deixou caducar o contrato de prestação de serviços médicos com a empresa em 30 de setembro e tem vindo todos os meses a prorrogar o contrato inicial porque o novo concurso não está ainda pronto”.
Também, os mesmos deputados do PS eleitos por Santarém, questionaram o Governo sobre a reorganização funcional das unidades de prestação de saúde nos agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Zêzere e de Serra de Aires, “que está a ser efetuada à margem dos municípios”.
Em requerimento ao ministro da Saúde, os deputados alertam que o processo de encerramento de extensões de saúde, “de forma unilateral por parte do Governo, sem que os diretores executivos dos ACES informem previamente os municípios, impede uma análise e discussão prévia dos condicionalismos que daí decorrem, nomeadamente, no sistema de transportes”.
Os deputados perguntam ao Governo se está disponível para articular com os municípios diretamente afetados, “promovendo uma reunião urgente para análise da situação dramática que está colocada àquelas populações, questionando ainda de que serve encerrar extensões de saúde, colocando os médicos em outras extensões, se os utentes das extensões encerradas não possuem transportes para se deslocarem às que continuam abertas”.
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Também, os mesmos deputados do PS eleitos por Santarém, questionaram o Governo sobre a reorganização funcional das unidades de prestação de saúde nos agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Zêzere e de Serra de Aires, “que está a ser efetuada à margem dos municípios”.
Em requerimento ao ministro da Saúde, os deputados alertam que o processo de encerramento de extensões de saúde, “de forma unilateral por parte do Governo, sem que os diretores executivos dos ACES informem previamente os municípios, impede uma análise e discussão prévia dos condicionalismos que daí decorrem, nomeadamente, no sistema de transportes”.
Os deputados perguntam ao Governo se está disponível para articular com os municípios diretamente afetados, “promovendo uma reunião urgente para análise da situação dramática que está colocada àquelas populações, questionando ainda de que serve encerrar extensões de saúde, colocando os médicos em outras extensões, se os utentes das extensões encerradas não possuem transportes para se deslocarem às que continuam abertas”.
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