BE quer esclarecimento do Ministério da Educação sobre requalificação da Escola Maria Lamas em Torres Novas
O Bloco de Esquerda quer que o Ministério da Educação esclareça por que razão decidiu investir 14 milhões de euros na requalificação de um edifício da Escola Maria Lamas, em Torres Novas, quando especialistas apontam para a sua demolição.
“O BE tem legítimas dúvidas quanto à decisão tomada”, afirma o partido em comunicado, sublinhando que a requalificação da escola, “que tarda, não pode em caso algum sobrepor-se a razões de segurança”.
O BE quer ver esclarecidos os motivos que ditaram a opção do Ministério, perante um parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que aponta para “um conjunto diversificado e significativo de anomalias construtivas e funcionais” no edifício D da Escola Maria Lamas, construído em 2002.
Esse relatório refere custos similares entre as opções de demolição e de requalificação, sendo que, “a ser intervencionado, nunca poderá respeitar por completo as normas e a lei de segurança, principalmente no que respeita a incêndios”, acrescenta o BE.
Para o partido, é preciso ainda que seja “devidamente apurada” a responsabilidade pelo estado de um edifício que foi construído há nove anos, num caso que considera “chocante e elucidativo da forma, quantas vezes obscena, como são aplicados e desperdiçados os dinheiros públicos” em Portugal.
“Certamente a responsabilidade não impende sobre uma única entidade. Provavelmente haverá uma cadeia de responsabilidades a averiguar e sobre as quais se deve agir cívica e criminalmente”, afirma o comunicado.
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O Bloco de Esquerda quer que o Ministério da Educação esclareça por que razão decidiu investir 14 milhões de euros na requalificação de um edifício da Escola Maria Lamas, em Torres Novas, quando especialistas apontam para a sua demolição.
“O BE tem legítimas dúvidas quanto à decisão tomada”, afirma o partido em comunicado, sublinhando que a requalificação da escola, “que tarda, não pode em caso algum sobrepor-se a razões de segurança”.
O BE quer ver esclarecidos os motivos que ditaram a opção do Ministério, perante um parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que aponta para “um conjunto diversificado e significativo de anomalias construtivas e funcionais” no edifício D da Escola Maria Lamas, construído em 2002.
Esse relatório refere custos similares entre as opções de demolição e de requalificação, sendo que, “a ser intervencionado, nunca poderá respeitar por completo as normas e a lei de segurança, principalmente no que respeita a incêndios”, acrescenta o BE.
Para o partido, é preciso ainda que seja “devidamente apurada” a responsabilidade pelo estado de um edifício que foi construído há nove anos, num caso que considera “chocante e elucidativo da forma, quantas vezes obscena, como são aplicados e desperdiçados os dinheiros públicos” em Portugal.
“Certamente a responsabilidade não impende sobre uma única entidade. Provavelmente haverá uma cadeia de responsabilidades a averiguar e sobre as quais se deve agir cívica e criminalmente”, afirma o comunicado.
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