sexta-feira, 11 de março de 2011

Ambiente

Ministra do Ambiente participou em Alcanena na assinatura de protocolos de empreitadas e projectos para resolução de problemas ambientais na região
A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, participou esta manhã em Alcanena na assinatura de dois projectos inseridos do programa de requalificação e valorização da bacia do Rio Alviela, onde afirmou que “politicamente foi decidido que o QREN apoiava estes projectos, mesmo apesar das medidas de restrição impostas pelo Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC)”.
A ministra adiantou que os projectos de requalificação da bacia do rio Alviela resultaram de “uma opção política clara do Governo” e que existe financiamento nacional assegurado, apesar dos constrangimentos orçamentais.
A ministra esclareceu ainda que vai ser possível à câmara de Alcanena realizar endividamento para comparticipar a sua parte nestas obras, ao abrigo do que foi decidido para os projectos que forem alvo de candidaturas a fundos comunitários do QREN.
Os contratos hoje assinados representam um investimento de 9 milhões de euros, integrados no investimento global para esta zona que ronda os 21 milhões de euros. Um dos projectos com contrato de empreitada já assinado é o da reabilitação da célula de lamas não estabilizadas da Estação de Tratamento de Resíduos (ETAR) de Alcanena, que representará cerca de 4 milhões de investimento.
O outro projecto, cujo contrato foi assinado, relaciona-se com o estudo para a remodelação da rede de colectores de saneamento, domésticos, industriais e pluviais do concelho. Estão previstos um investimento de 5 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários e por fundos próprios da Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA).
A presidente de Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira, disse, que estas obras são “estruturantes para o desenvolvimento do concelho, acrescentando que “a valorização a indústria dos curtumes também passa pela concretização efectiva destes projectos”.
A edil, pediu ainda ao ministério do Ambiente e em particular à Administração da Região Hidrográfica da Tejo (ARH Tejo), para que a execução destas obras “seja acompanhada de perto para que se evitem os erros do passado”. “A população de Alcanena não irá compreender que estes projectos não resolvam de vez a questão da poluição do rio Alviela”, sublinhou a autarca.
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