Comissões de Utentes de Saúde do Distrito vão promover concentrações junto de Centros de Saúde
As comissões de utentes da saúde do distrito de Santarém vão promover, a 16 de Abril, concentrações junto dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região para exigirem “respostas claras” à falta de cuidados de saúde primários.
Cerca de duas dezenas de representantes de oito comissões de utentes, reunidos terça-feira à noite na Escola Secundária Marquesa da Alorna, em Almeirim, aprovaram um documento em que retratam os problemas sentidos pelas populações e no qual convocam concentrações junto à sede dos ACES, em Almeirim, Constância e Torres Novas.
As comissões de utentes vão mobilizar as populações para aderirem ao protesto, marcado para a tarde de 16 de Abril, havendo mesmo quem esteja na disposição de “acampar” na véspera junto ao ACES da Lezíria, em Almeirim, disse o coordenador da comissão de utentes da saúde de Benavente, Domingos David.
O grau de descontentamento com a prestação de cuidados de saúde primários neste concelho levou a que esta comissão de utentes convocasse para 02 de Abril uma “tribuna pública” para reflectir sobre “a saúde no concelho de Benavente no 35.º aniversário da Constituição da
“A hora é de cerrar fileiras! De grande unidade na defesa de um bem que tem de ser de todos e para todos, porque a doença acontece em qualquer momento e não escolhe pessoas nem espera que passem as crises”, afirma o folheto que convoca a população do concelho.
Na reunião realizada em Almeirim, repetiram-se os relatos das dificuldades criadas pela falta de médicos e de enfermeiros nos centros e nas extensões de saúde da região e de algumas situações caricatas – como as dos médicos contratados por uma empresa de prestação de serviços para o Serviço de Atendimento Permanente de Benavente e que adormecem literalmente nas consultas devido ao cansaço.
Alpiarça, onde há dois anos metade da população não tinha médico de família e em que, depois de muitas acções de luta da população, com abaixo-assinados entregues no Parlamento, foi conseguida a colocação de dois médicos cubanos, volta, segundo a comissão de utentes, a viver momentos de incerteza, por se desconhecer se esses contratos serão renovados e por outra médica estar em vias de se reformar.
Manuel José Soares, coordenador da comissão de utentes da saúde do Médio Tejo, relatou alguns casos de sucesso graças à luta destas estruturas criadas pelos cidadãos, apelando ao aparecimento de outras e à importância da sua presença nos Conselhos da Comunidade existentes em cada ACES.
“Muitas localidades ainda têm médico porque as populações se movimentaram”, disse.
As comissões de utentes da saúde do distrito de Santarém vão promover, a 16 de Abril, concentrações junto dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região para exigirem “respostas claras” à falta de cuidados de saúde primários.
Cerca de duas dezenas de representantes de oito comissões de utentes, reunidos terça-feira à noite na Escola Secundária Marquesa da Alorna, em Almeirim, aprovaram um documento em que retratam os problemas sentidos pelas populações e no qual convocam concentrações junto à sede dos ACES, em Almeirim, Constância e Torres Novas.
As comissões de utentes vão mobilizar as populações para aderirem ao protesto, marcado para a tarde de 16 de Abril, havendo mesmo quem esteja na disposição de “acampar” na véspera junto ao ACES da Lezíria, em Almeirim, disse o coordenador da comissão de utentes da saúde de Benavente, Domingos David.
O grau de descontentamento com a prestação de cuidados de saúde primários neste concelho levou a que esta comissão de utentes convocasse para 02 de Abril uma “tribuna pública” para reflectir sobre “a saúde no concelho de Benavente no 35.º aniversário da Constituição da
“A hora é de cerrar fileiras! De grande unidade na defesa de um bem que tem de ser de todos e para todos, porque a doença acontece em qualquer momento e não escolhe pessoas nem espera que passem as crises”, afirma o folheto que convoca a população do concelho.
Na reunião realizada em Almeirim, repetiram-se os relatos das dificuldades criadas pela falta de médicos e de enfermeiros nos centros e nas extensões de saúde da região e de algumas situações caricatas – como as dos médicos contratados por uma empresa de prestação de serviços para o Serviço de Atendimento Permanente de Benavente e que adormecem literalmente nas consultas devido ao cansaço.
Alpiarça, onde há dois anos metade da população não tinha médico de família e em que, depois de muitas acções de luta da população, com abaixo-assinados entregues no Parlamento, foi conseguida a colocação de dois médicos cubanos, volta, segundo a comissão de utentes, a viver momentos de incerteza, por se desconhecer se esses contratos serão renovados e por outra médica estar em vias de se reformar.
Manuel José Soares, coordenador da comissão de utentes da saúde do Médio Tejo, relatou alguns casos de sucesso graças à luta destas estruturas criadas pelos cidadãos, apelando ao aparecimento de outras e à importância da sua presença nos Conselhos da Comunidade existentes em cada ACES.
“Muitas localidades ainda têm médico porque as populações se movimentaram”, disse.
*Lusa
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