sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saúde

Mação: Redução de horas no atendimento do Centro de Saúde preocupa autarquia
A redução do número de horas no atendimento complementar do centro de saúde de Mação está a preocupar a Câmara local que afirma não perceber as mais valias da medida, quer em termos económicos quer de eficiência.
A decisão da direcção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Médio Tejo II – Zêzere entra em vigor no sábado, 1 de Outubro, e anula duas horas diárias de atendimento, entre as 18:00 e as 20:00, mantendo o serviço regular semanal entre as 14:00 e as 18:00, e o horário normal de fins-de-semana e feriados entre a manhã e o final do dia.
Fernando Siborro, director executivo do ACES Zêzere, disse à agência Lusa que a medida faz parte de um “processo de reorganização interna e de contenção de custos”, tendo assegurado que os utentes “não vão perder em qualidade” de serviço.
“O que as pessoas têm de fazer é habituarem-se a recorrer, em primeiro lugar, ao seu médico de família, marcando consulta atempadamente e dentro das horas normais”, vincou.
A decisão da direcção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Médio Tejo II – Zêzere entra em vigor sábado, 1 de Outubro, e anula duas horas diárias de atendimento, entre as 18:00 e as 20:00, mantendo o serviço regular semanal entre as 14:00 e as 18:00, mantendo o horário de fins-de-semana e feriados entre a manha e o final do dia.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (PSD), manifestou o seu “desagrado pela forma repentina como serviços e população foram informados” para uma directiva que “apanhou de surpresa” os utentes e que terá implicações nos cuidados primários de saúde.
“Os utentes passarão a ter apenas quatro horas diárias para atendimento complementar e saem por conseguinte prejudicados em 10 horas semanais relativamente ao horário antigo”, observou, tendo acrescentado que se as horas agora retiradas do horário de Atendimento Complementar não forem devidamente compensadas em tempo de serviço efectivo por parte do pessoal médico “a medida resultará, objectivamente, num claro prejuízo para as populações e com o qual não podemos compactuar”.
O autarca afirmou ainda “não perceber os ganhos da medida em termos de eficiência e de economia” tendo assegurado que a Câmara Municipal de Mação vai estar “vigilante” e irá “acompanhar esta questão com toda a atenção e preocupação que a situação requer e para que os interesses dos munícipes sejam salvaguardados”.
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