terça-feira, 8 de junho de 2010

Política

Concelhia do PS de Santarém critica autarquia pelo atraso nos pagamentos das AEC
A concelhia socialista de Santarém lamenta que a autarquia escalabitana “não pague a tempo e horas” aos promotores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), apesar de receber atempadamente as verbas do Ministério da Educação.
No balanço de uma ronda de contactos com as escolas e agrupamentos do concelho, a concelhia de Santarém do PS identifica um conjunto de “problemas”, como os atrasos nos pagamentos das AEC e pela utilização das instalações desportivas das escolas pelos clubes do concelho.
Em comunicado, a concelhia socialista diz que a câmara de Santarém também não paga as verbas para a manutenção dos refeitórios das escolas, paga “com muito atraso” as refeições a algumas colectividades que as confeccionam e não tem pago às juntas de freguesia pelos transportes escolares.
A vereadora da câmara municipal de Santarém com o pelouro da Educação, Luísa Féria, admitiu à agência Lusa a existência de atrasos nos pagamentos, mas assegurou que a situação tem vindo a ser resolvida.
Segundo disse, a autarquia efectuou no final de Maio e princípio de Junho o pagamento de “muitas verbas” que estavam em atraso aos agrupamentos de escolas do concelho.
Luísa Féria disse reconhecer que os atrasos nos pagamentos por parte da autarquia complicam a gestão dos agrupamentos, mas assegurou que “tem havido compreensão” por parte dos responsáveis das escolas.
A vereadora afirmou que a autarquia tem procurado recuperar os atrasos nos pagamentos às empresas que asseguram as AEC, admitindo que no final do primeiro período lectivo houve alguma perturbação no seu funcionamento, uma vez que algumas das empresas rescindiram os contratos e houve necessidade de as substituir.
“As AEC estiveram uma semana sem funcionar, mas depois foram todas retomadas”, disse, garantindo que, também por parte destas empresas tem havido compreensão, demonstrada pelo facto de estarem disponíveis para continuarem a trabalhar com a autarquia.
O comunicado do PS refere ainda que os quadros eléctricos das escolas não foram preparados para suportar os aparelhos de ar condicionado e que estes precisam de manutenção, sob o risco de, “a prazo, causarem complicações do foro respiratório”.
Por outro lado, aponta problemas na colocação e gestão do pessoal não docente, pela falta de articulação com os agrupamentos de escolas, e questiona os atrasos na construção dos centros escolares, pondo em dúvida que iniciem actividades no ano lectivo 2010/2011.
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