segunda-feira, 7 de junho de 2010

Religião


Marruas tem capela de S. Domingos renovada
Numa cerimónia conduzida pelo Bispo de Santarém, D. Manuel Pelino Domingues, foi inaugurada a renovação da capela de S. Domingos, nas Marruas.
O Presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues, saudou o Bispo de Santarém, bem como toda a população, aproveitando para manifestar à Igreja do concelho, na pessoa do Padre Carlos Ramos, a disponibilidade do Município para, no que estiver ao seu alcance, continuar a apoiar as obras importantes do património religioso torrejano.
António Rodrigues destacou ainda o papel da autarquia neste processo, nomeadamente pela condução da candidatura à Regeneração Urbana, que permitiu às Paróquias da cidade um apoio comunitário que ultrapassa os 500 mil euros. «Esta foi a forma de fazermos da Igreja um parceiro estratégico para a recuperação do centro histórico, e que tem sido uma alavanca muito importante», afirmou o autarca.
Também presente na cerimónia esteve o Vice-Presidente da câmara torrejana, Dr. Pedro Ferreira, aqui na qualidade de Presidente da ADIRN - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, que comparticipou a renovação da capela de S. Domingos em cerca de 32 mil euros.
O Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, António Morte, felicitou todos os que, com a sua fé, acreditaram, nesta obra, manifestando também a disponibilidade da junta para, dentro das possibilidades, apoiar estas iniciativas.
O bispo de Santarém realçou a riqueza e beleza desta capela, cuja recuperação é «o espelho do brio das pessoas». D. Manuel Pelino Domingues manifestou também o seu reconhecimento por «esta onda de restauro do património religioso de Torres Novas que, mesmo ao longe, vou acompanhando». Antes da bênção, o bispo enalteceu a «colaboração sempre pronta e notável» da Câmara Municipal de Torres Novas, afirmando que «com todos unidos, é toda a sociedade que beneficia».
A capela, dedicada a S. Domingos, regista em cima da porta principal a data de 1757. Contudo, é resultado do restauro ou sequência de uma outra, datada de 1646, conforme registado no pavimento da nave, mesmo à entrada do recinto da capela-mor, cujas paredes estão forradas de azulejos do século XVII.
Do altar-mor destaca-se o retábulo de talha dourada do século XVIII e um Cristo Crucificado setecentista.
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