quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cultura

Programação 2012 do Teatro Virgínia arranca com espetáculo “Areia” do grupo Circolando
A programação do Teatro Virgínia, em Torres Novas, para 2012, abre, no próximo dia 14, com a estreia nacional do espetáculo “Areia”, do grupo Circolando, e promete, para o primeiro trimestre do ano, “grandes espetáculos”. A direção artística do Virgínia destaca, no dossier de imprensa que divulga a programação do teatro torrejano de janeiro a março, além da estreia de “Areia” - um “convite à reflexão sobre o tempo” -, o espetáculo de dança do coreógrafo belga Wim Vandekeybus, “Radical Wrong” (23 de março), um “quase manifesto em discurso direto com os jovens da atualidade”. Ainda na dança, o Teatro Virgínia recebe, a 31 de março, “Desafinado”, um espetáculo de simbiose entre Paulo Ribeiro e os Drumming GP, através do Grupo Dançando com a Diferença, “um olhar sobre outras formas de saltar barreiras e de lutar contra a indiferença”. No teatro, Bruno Nogueira e Miguel Guilherme, com a peça “É Como Diz o Outro”, uma “conversa hilariante sobre tudo e sobre nada”, e o Teatro Meridional, com os “Especialistas”, são dois dos espetáculos agendados, o primeiro para 18 de fevereiro e o segundo para 17 de março. O “jazz sonhador” de Luísa Sobral, reunido no álbum “The Cherry On My Cake”, no próximo dia 21, os “sons arrojados” de “Eletrodoméstico”, o novo trabalho de Maria João e o Ogre (04 de fevereiro) e ainda os Fingertips, que apresentam o seu último disco a 03 de março, são as propostas na área da música. A direção artística do Virgínia realça a continuação da aposta na formação de públicos e no seu papel “enquanto interveniente social e educativo”, com diversificadas ofertas para as escolas e as famílias, como o Lab Criativo, uma “oficina de jazz para miúdos”, o projeto Gota a Gota, o atelier de movimento e luz “A Casa Subterrânea”, o “Contapetes Bebés” ou “Azul” (dança). Mantêm-se ainda os “projetos residentes” Cinema às Quartas, Cinema para uma Idade Maior e os Cafés Concerto. A parceria com as quatro redes de que faz parte – Teatro Contemporâneo, Imaginar os Centros, Recentrar, Cinco Sentidos – continua a ser “uma forte aposta”, por permitir “uma descentralização no acesso à cultura e agilização financeira, reduzindo as assimetrias” regionais. “Em tempos que se avizinham desafiantes, o Teatro Virgínia recusa a desmotivação e propõe doses energéticas de luz, alegria e movimento. Que fluam novas ideias, incitemos a criação e a inovação pelo mais fértil caminho, o da arte”, afirma a direção artística.
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