terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sociedade

Empresa Municipal “Águas de Santarém” vai receber 6,8 milhões de fundos comunitários para obras de saneamento básico

Francisco Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém, comunicou esta terça-feira, que foi aprovado um financiamento de fundos comunitários no valor total de 6,8 milhões de euros a favor da empresa municipal “Águas de Santarém”, para obras de saneamento básico no concelho.
O projecto foi aprovado no âmbito das contrapartidas da construção do novo aeroporto em Alcochete e vai permitir a construção de duas novas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) nas freguesias de Póvoa de Santarém e de Alcanede e a remodelação de outras duas ETAR, na freguesia de Pernes e na freguesia de Amiais de Baixo.
Esta primeira fase do projecto de saneamento engloba um investimento de 9 milhões de euros, com financiamento parcial do Programa Operacional de Lisboa e Vale do Tejo (POVT), cabendo a parte restante à empresa que já obteve a aprovação de um empréstimo bancário para essa verba.
O edil, disse também que está em preparação a segunda fase do projecto de saneamento que vai incluir obras de saneamento básico em Almoster, Alqueidão do Rei, Santos, Tremez, Vale de Santarém, Vaqueiros e em alguns locais na cidade de Santarém.
No projecto de saneamento básico do concelho está previsto um investimento total superior a 48 milhões que se realizará até 2015, a fim de aumentar a taxa de cobertura actual, que ronda actualmente apenas 65 por cento, e passará a rondar os 90 pontos percentuais.
Moita Flores, salientou ainda, que a decisão de constituir a empresa municipal “Águas de Santarém” e de retirar o município do projecto “Águas do Ribatejo,” foi acertada, destacando que a entrada de Santarém naquele projecto multimunicipal seria “um negócio danoso”.
O concelho de Santarém, representa cerca de 32 por cento dos activos de rede de abastecimento de água e de saneamento de toda a sub-região da Lezíria do Tejo, se continuasse naquele projecto, “Santarém entregava uma vara de porcos e recebia em troca apenas 2 ou 3 chouriços”, referiu Moita Flores.
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