sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sociedade

“Se Santarém estivesse na Águas do Ribatejo, garantia cerca de 17 ME”, declarou António Ganhão

António José Ganhão, vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Leziria do Tejo, (CIMLT) declarou hoje em conferência de imprensa, se o concelho de Santarém, estivesse integrado na empresa intermunicipal “Águas de Ribatejo”, teria hoje cerca de 17 milhões de euros de financiamento garantido, ao inverso dos 6,8 milhões aprovados nesta primeira fase de candidaturas.
António José Ganhão, também presidente da Câmara de Benavente, referiu que a “CIMLT” já conseguiu aprovar cerca de 68 milhões de euros.
Aquele vice-presidente, criticou a forma “gravosa” como Moita Flores falou na conferência de imprensa que deu no passado dia 4 de Agosto, quando anunciou 6,8 milhões de euros de financiamento europeu para saneamento básico no concelho de Santarém.
O autarca de Benavente, considerou mesmo que Moita Flores foi “mal-educado” e devolve as acusações, acrescentando ainda, que “em nossa opinião o Dr. Moita Flores, uma vez mais entendeu que deveria caluniar, mostrar a sua má educação atingindo a ordinarice. Da nossa parte, quando somos chamados de caciques, e tratados como caciques, eu gostaria de dizer que se o senhor doutor for a um dicionário, seguramente que se reverá como o cacique-mor desta zona”, sublinhou.
Ganhão, afirmou também que os munícipes de Santarém estão a ficar prejudicados com a “Águas de Santarém”, pagando a água mais cara do que se estivessem na “Águas do Ribatejo”, apresentando alguns exemplos.
“A poupança dos munícipes de Santarém, se a sua câmara estivesse no projecto Águas do Ribatejo, em tarifário, seria neste momento para quem consome 5 m3 de água de 42%, em 10 m3 de água 28% e se fosse de 15 m3 de água seria de 25%. Não introduzimos a facturação bonificada porque aí os valores seriam substancialmente diferentes”, exemplificou o vice-presidente da CIMLT.
-------------------------------------------