quarta-feira, 16 de abril de 2008

Efeitos do Tornado

Metalúrgica Olimar de Alcanena continua a laborar a céu aberto para não comprometer carteira de clientes
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Sem a cobertura, a empresa Olimar, afectada pelo tornado de há uma semana, continua a laborar para não comprometer uma carteira de clientes que inclui grandes empresas como a Cimpor ou a Somague.
Maria Olívia Ramilo diz que só teme o regresso da chuva, anunciada para o fim do dia de hoje.
"Se chove, temos mesmo de parar", disse à agência Lusa, confessando que o inventário dos estragos provocados pelo tornado de há uma semana está longe de estar completo.
Além da cobertura da fundição, que voou com os fortes ventos, as chuvas daquele dia afectaram a parte eléctrica da iluminação, as pontes rolantes e grande parte dos moldes, sobretudo os feitos em madeira.
"A situação nunca estará remediada antes de dois a três meses", disse, sublinhando que, além da cobertura, também as paredes "têm de ser repostas".
Além dos estragos na fábrica, há ainda viaturas dos funcionários e de vizinhos danificadas, disse, adiantando que o seguro apenas cobre parte dos estragos.
A Olimar emprega 52 pessoas, havendo outra empresa no mesmo espaço com mais quatro funcionários, afirmou.
Esta é a segunda vez que a Olimar fica a trabalhar a céu aberto.
Em 1996, um incêndio destruiu a cobertura da fábrica, "mas como era Verão pudemos continuar a trabalhar e os moldes não foram afectados", afirmou Olívia Ramilo
A laborar desde 1946, a Olimar, sociedade familiar, além do fabrico de máquinas para trabalhar (cortar e polir) mármore e granito, faz a manutenção dos redutores de grandes empresas e barragens.
Segundo aquela empresária, a empresa exporta máquinas para Espanha, Brasil, Marrocos, Tunísia, Estados Unidos, Reino Unido (sobretudo máquinas para polir mármores), Brunei e está "a entrar em Angola".
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Fonte Lusa
A.A.