quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sociedade

Apresentado sistema de detecção de incêndios no distrito de Santarém

Foi apresentado ontem, no Governo Civil, o Forest Fire Finder (FFF), um sistema de videovigilância que detecta com maior eficácia e rapidez a ocorrência de um incêndio florestal. Durante a cerimónia, foi explicada a tecnologia utilizada e abordada a sua importância para a protecção civil.
O Chefe de Gabinete do Governador Civil, Carlos Catalão, disse que «é importante colocar esta ferramenta de modernização tecnológica, à disposição de quem necessita delas, ou seja, de quem está no terreno».
O (FFF), vem igualmente servir de complemento ao Sistema Integrado de Gestão de Emergências de Santarém (SIGES), mas, principalmente, oferecer mais capacidade à GNR, entidade responsável pela detecção e vigilância de incêndios, acentuou o Chefe de Gabinete.
Com duas câmaras instaladas no concelho de Ourém, (Casal dos Bernardos e no Castelo), o FFF, inédito no país, funciona através da espectrometria óptica, ou seja, a partir da análise química da atmosfera, é feita uma medição da intensidade da luz transmitida. Após a detecção de uma ocorrência, o mesmo sistema envia, então, o alerta para as entidades competentes, acrescido de uma imagem do local e de informação atmosférica, aferindo a possibilidade de propagação do incêndio. Às câmaras de detecção estão associadas outras duas que servem de monitorização do local, dando ao sistema uma eficácia que ronda os 90 por cento. O seu raio de acção é de 15 quilómetros e abrange, em média, 70 mil hectares, dependendo da geografia da área.
Os custos do sistema, não incluído a montagem, rondam os 60 mil euros e dizem respeito apenas à aquisição do equipamento. A montagem e o funcionamento, são utilizadas em estruturas já existentes, como sejam edifícios ou acesso à internet.
Na apresentação, marcaram ainda presença, o Deputado da Assembleia da República, Nuno Antão, Director Regional das Florestas de Lisboa e Vale do Tejo, José Alho, representantes de outros Governos Civis, da Autoridade Nacional de Protecção Civil, da Guarda Nacional Republicana e Afocelca.
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