sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ambiente



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Nova mortandade de peixes no Alviela

Firmino Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros alertou para a ocorrência de uma nova mortandade de peixes no rio Alviela, lamentando que, apesar das promessas, projectos e protocolos, continua a tardar uma solução para o sistema de tratamento dos efluentes.
«O rio está envenenado», disse Firmino Oliveira, assegurando que recolheu hoje carpas e barbos mortos com mais de quatro quilos.
Mais informou o autarca, o que impressiona não é a quantidade, mas a dimensão dos peixes mortos que se encontram espalhados ao longo do rio.
O presidente da Junta afirmou que os primeiros peixes mortos começaram a aparecer há cerca de uma semana na zona da freguesia de Vale de Figueira» e que o rio se apresenta há mais de um mês praticamente preto.
«O que me surpreende é ainda haver peixes para morrer», afirmou, sublinhando que o recém-anunciado projecto de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para intervenção no sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena é a prova de que reside aqui a principal causa de poluição do Alviela.
Para Firmino Oliveira, é urgente que «se inicie a obra ou façam qualquer coisa para remediar a situação», dando um exemplo, como a criação de um canal paralelo para que os efluentes deixem de contaminar o rio.
Firmino Oliveira espera que a Administração da Região Hidrográfica do Tejo, responsável pela fiscalização do rio, recolha amostras e actue legalmente perante esta mortandade.
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