quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vida Sindical

Da União de Sindicatos de Santarém - Intersindical Nacional, recebemos com solicitação para publicação a seguinte nota:
Nota à Comunicação Social
20-05-2009
TRABALHADORES DA IFM PREPARAM DESLOCAÇÃO A LISBOA E REJEITAM ACUSAÇÕES DE ARRUACEIROS
Dada a irredutibilidade do patronato e a complacência do governo para com a situação dos trabalhadores da IFM e o futuro desta importante unidade industrial, tal como resultou de Plenário Geral, mantêm a decisão de no dia 25 de Maio irem junto dos ministérios da Economia e do Trabalho exigir medidas para que o direito a trabalhar e a receber o salário seja cumprido.
A luta dos trabalhadores da IFM, por ser justa, tem gerado grandes manifestações de solidariedade por parte de autarquias, sindicatos, instituições diversas e pessoas anónimas que, por exemplo, têm assegurado as refeições dos trabalhadores em vigilia e os transportes para se deslocarem a Santarém e agora a Lisboa.
A firmeza e determinação dos trabalhadores da IFM numa época em que o patronato e o governo julgavam ter adormecido quem trabalha com a lengalenga da crise, é mais um exemplo de que o caminho para defender direitos não é a acomodação e o conformismo, mas a luta de massas.
As declarações do presidente do Nersant à comunicação social sobre a situação criada pelo patronato da IFM e dando a entender que os trabalhadores estariam a perseguir os quadros da empresa só por desconhecimento podem ter sido produzidas.
O lamento de que a policia não tenha carregado sobre os trabalhadores para que estes aceitassem a provocação de uma minoria de previligiados continuasse a usar viaturas pagas pela IFM e não particulares já evidenciam tiques que julgávamos ultrapassados mas que, afinal de contas, continuam bem vivos e prontos a serem usados.
Quanto à célebre comissão constituida no âmbito do Governo Civil destinada a acompanhar as situações mais complicadas, da parte da CGTP-IN, desde o inicio que ficou claro que não éramos observadores de desgraças e muito menos acompanhantes de práticas e politicas que destroem emprego e criam miséria em vez de riqueza.
Se era tão importante essa comissão porque é deixou de reunir? Porque não concretizaram as propostas que apresentámos?
A USS/CGTP-IN reitera a solidariedade para com os trabalhadores da IFM, saúda quem se tem manifestado solidário e exorta os trabalhadores em situações idênticas para que ergam a sua voz contra as injustiças de que são vitimas.
A Direcção