Falta de médicos leva população de Alpiarça a fazer vigília pela saúde
Promovida pela Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Alpiarça, realizou-se ontem ao fim da tarde uma vigília junto ao centro de saúde da vila, com o objectivo de exigir a colocação de mais médicos naquela unidade de saúde.
Concentraram-se cerca de 150 utentes descontentes, os quais se manifestaram contra as actuais precárias condições de funcionamento do centro de saúde, motivado principalmente pela carência de recursos humanos.
Paula Matias, porta-voz da comissão, afirmou “que são necessários sete médicos de família e neste momento apenas existem dois”, declarando ainda que existem cerca de 4.200 utentes sem médico de família, mais de metade dos inscritos no centro de saúde.
“Presentemente, há um médico a fazer nove horas semanais e uma outra a fazer quatro horas”, declarou Paula Matias.
“A saúde dos portugueses é mais importante que a saúde dos bancos”, assegurou o deputado do PCP António Filipe, que se juntou aos manifestantes, acrescentando que “se o governo tem milhões para salvar os bancos da crise, com bem menos resolveria os graves problemas de saúde que afectam os portugueses”.
Em representação do grupo parlamentar dos Verdes, marcou presença o deputado Francisco Madeira Lopes, afirmando que “a marcante presença da população nesta acção é um acto de cidadania mais importante que qualquer requerimento apresentado na Assembleia da República”, acrescentando ainda, que “ao longo desta legislatura, a saúde e a educação foram os direitos mais sacrificados em nome do défice”, lamentando que vários concelhos do distrito estejam a sofrer os efeitos “desta política errada”.
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Promovida pela Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Alpiarça, realizou-se ontem ao fim da tarde uma vigília junto ao centro de saúde da vila, com o objectivo de exigir a colocação de mais médicos naquela unidade de saúde.
Concentraram-se cerca de 150 utentes descontentes, os quais se manifestaram contra as actuais precárias condições de funcionamento do centro de saúde, motivado principalmente pela carência de recursos humanos.
Paula Matias, porta-voz da comissão, afirmou “que são necessários sete médicos de família e neste momento apenas existem dois”, declarando ainda que existem cerca de 4.200 utentes sem médico de família, mais de metade dos inscritos no centro de saúde.
“Presentemente, há um médico a fazer nove horas semanais e uma outra a fazer quatro horas”, declarou Paula Matias.
“A saúde dos portugueses é mais importante que a saúde dos bancos”, assegurou o deputado do PCP António Filipe, que se juntou aos manifestantes, acrescentando que “se o governo tem milhões para salvar os bancos da crise, com bem menos resolveria os graves problemas de saúde que afectam os portugueses”.
Em representação do grupo parlamentar dos Verdes, marcou presença o deputado Francisco Madeira Lopes, afirmando que “a marcante presença da população nesta acção é um acto de cidadania mais importante que qualquer requerimento apresentado na Assembleia da República”, acrescentando ainda, que “ao longo desta legislatura, a saúde e a educação foram os direitos mais sacrificados em nome do défice”, lamentando que vários concelhos do distrito estejam a sofrer os efeitos “desta política errada”.
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