quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vida Sindical

Transcrevemos na íntegra uma "Nota à Comunicação Social", enviado pela União de Sindicatos de Santarém, com solicitação de publicação.
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Nota à Comunicação Social
16/04/2009
CONFIRMAM-SE OS PIORES RECEIOS DA CGTP-IN
SALÁRIOS EM ATRASO CONTINUAM POR PAGAR
AUMENTA O NÚMERO DE POSTOS DE TRABALHO AMEAÇADOS
USS/CGTP-IN PROPÕE OPERAÇÃO INTEGRADA PARA O DISTRITO
Na reunião ocorrida no dia 15 de Abril no Governo Civil, a USS/CGTP-IN, teve a confirmação dos seus piores receios:
1. O governo nada faz para contrariar as tendências de agravamento da situação com que se debatem dezenas de empresas, dando mostras de que só está empenhado em "remediar"algumas situações por causa dos ciclos eleitorais que se aproximam;
2. O distrito de Santarém está profundamente afectado pelos efeitos da crise do sistema capitalista e, apesar do número de postos de trabalho ameaçados ser preocupante, os dinheiros públicos são canalizados para sectores e empresas de duvidoso interesse nacional;
3. Aquilo que é conhecido, só por si, justifica a concretização da criação dum Grupo de Trabalho do Ministério da Economia e do Trabalho para, no terreno, com os parceiros sociais, avaliar e propor medidas de salvaguarda do emprego – tal como consta do pacote de medidas que no inicio de Março a USS/CGTP-IN entregou ao Nersant e ao Governo Civil e que, estes, convenientemente, querem ignorar;
4. A situação da IFM é sintomática da ganância do sector privado financeiro que – sendo em grande parte responsável pela crise, nada faz para ajudar a resolver problemas que criou. A IFM não tem simplesmente acesso a dinheiro para comprar matérias prima porque encomendas afirmam ter e por isso tem a produção parada;
5. A generalização dos problemas, exige a imediata tomada de medidas para a elaboração duma Operação Integrada no distrito, tal como a USS/CGTP-IN defendeu na reunião do dia 15 de Abril, bem como, o apuramento de responsabilidades sobre a situação em que muitas empresas se encontram, nomeadamente, as dezenas de insolvências já requeridas só no 1º trimestre do corrente ano;
6. De facto, o Estado de Direito, exige que se adoptem medidas e politicas que separem "o trigo do joio", que acautelem as empresas e os cidadãos cumpridores e obriguem os incumpridores a assumirem as suas responsabilidades – quer sejam nacionais ou estrangeiros.
A Direcção
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