sábado, 25 de abril de 2009

Saúde

Há setenta e cinco mil utentes sem médico de família no distrito, segundo informação do PCP

Octávio Augusto, responsável pela direcção da organização do PCP no distrito de Santarém manifestou elevadas preocupações relativamente à situação de mais de 75 mil utentes sem médico de família no distrito, que podem mesmo duplicar até ao final do ano.
Aquele dirigente partidário, fez esta declaração aquando da apresentação do candidato Armando Borges pela CDU à Câmara de Abrantes, “o facto de os números oficiais apresentarem já 75 mil utentes sem médico de família no distrito prevê-se um problema gravíssimo, sendo que, até ao final do ano, estes valores podem disparar para o dobro”
“Só em Abrantes, mais de 3 mil pessoas estão hoje sem médico de família, mas a situação ainda se vai agravar mais até ao final do Verão, atendendo à aposentação anunciada de mais alguns médicos de clínica geral. Prevê-se que até ao final do ano, mais de 10 mil cidadãos neste concelho, não terão o habitual médico de família numa população global de cerca de 40 mil habitantes”, afirmou o dirigente comunista.
Esta grave situação não está só a ocorrer em Abrantes, mas também em Constância, Alpiarça, Benavente, Salvaterra, Torres Novas e Santarém. Se em 2008 eram 40 mil as pessoas sem médico de família no distrito, hoje são 75 mil. Com a passagem à reforma de dezenas de profissionais de saúde, até ao final do ano, esses valores vão seguramente atingir os 150 mil utentes”, afirmou Octávio Augusto.
Aquele dirigente do PCP, disse à Lusa, que “o PCP vai tomar a iniciativa, na Assembleia da República, de propor um plano de emergência distrital porque esta situação já não se resolve com paliativos. Estamos à beira da ruptura em vários municípios e urge tomar medidas excepcionais”.
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