quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sociedade

Estragos motivados pelo tornado de há um ano ainda não foram pagos a empresas.

Após um ano da passagem de um tornado que assolou uma parte do Ribatejo, em que houve avultados estragos em povoações dos concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas, apenas as empresas e os particulares sem acesso ao crédito do IAPMEI ou seguros aguardam a disponibilização de verbas da conta de emergência criada pelo Governo.
Quatro empresas, três do concelho de Santarém e uma do concelho de Alcanena, das nove afectadas pelo tornado de Abril de 2008, não beneficiaram da linha de crédito criada pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), nem tinham cobertura de seguros, esperando a validação dos prejuízos, por uma comissão criada para o efeito.
A comissão, que integra representantes do Governo Civil de Santarém, das Câmaras Municipais de Santarém e Alcanena e dos Ministérios da Administração Interna e das Finanças, reuniu pela primeira vez no passado dia 9 de Abril e reunirá, novamente, no próximo dia 16.
O Chefe de Gabinete do Governador Civil de Santarém, Carlos Catalão disse à agência Lusa que a comissão “irá proceder à validação dos elementos reunidos pelas autarquias, aplicar os critérios das ajudas, caso a caso”, acrescentando esperar que “até ao final do mês estes casos estejam em vias de resolução”.
O total de prejuízos registados nas empresas está calculado em cerca de 3,5 milhões de euros, sendo que algumas estavam a coberto de seguros e outras já receberam verbas da linha de crédito bonificado disponibilizada pelo IAPMEI.
Adiantou ainda Carlos Catalão, que todas as unidades afectadas retomaram a actividade, apesar das dificuldades surgidas.
---------------------------------------------------------