Por considerá-lo interessante, citamos o mesmo neste espaço de comunicação.
A.A.
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“Fonte do Lagartal”
(…)Indicações:
Das qualidades oftálmicas e outras relacionadas no Aquilégio (1726) já ninguém tem memória: Mas nunca ouvi isso aos antigos e o meu pai gastou sempre de lá água. Gastávamos para casa, não havia água canalizada, era só essa. (informante).
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Instalações/ património construído e ambiental:
O fontanário foi totalmente renovado em 2005, de paredes rebocadas a cimento, pintadas a tinta plástica branca, com muro baixo com placas de mármore branco e o chão coberto com desperdício do mesmo material. As duas bicas foram desviadas do frontão para uma parede lateral, jorrada de uma delas em bom caudal para uma pia circular, ao lado uma placa: “Água Imprópria para Consumo”.
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Historial:
O texto do Aquilégio (1726, 97) é o seguinte: “Junto ao lugar da Louriceira, termo da vila de Alcanede, em um sítio chamado Lagartal, há uma fonte, cuja água cura as chagas da boca, e os defluxos, oftalmias, ou inflamações dos olhos.”
O concelho de Alcanede foi extinto em 1855, as suas freguesias incorporadas no concelho de Santarém e posteriormente com formação do concelho de Alcanena, em 1914, algumas destas freguesias passaram para o território deste, como é o caso da freguesia da Louriceira.
A fonte da Louriceira foi objecto de várias renovações ao longo dos tempos, como testemunham duas inscrições no seu frontão, a primeira: “ J P C – Louriceira 11/ 10/ 1914”, a segunda: “J P L - 1938”, a terceira foi obra terminada em 2005 pela Junta de Freguesia da Louriceira. Como testemunho da sua antiguidade resta um pequeno pilar em pedra, serve actualmente de marco à entrada do recinto, mas que tem uma curiosa parte trabalhada como se de um fuste de capitel se tratasse. Mas se o visitante levantar o olhos para o vazio frontão da fonte totalmente renovado, poderá fazer outra associação, este é coroado por 3 arcos de volta perfeita, sendo maior o central, não será que no interior da sua parede se escondem mais colunas com fustes trabalhados? (…)
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Bibliografia
Henriques 1998
“Fonte do Lagartal”
(…)Indicações:
Das qualidades oftálmicas e outras relacionadas no Aquilégio (1726) já ninguém tem memória: Mas nunca ouvi isso aos antigos e o meu pai gastou sempre de lá água. Gastávamos para casa, não havia água canalizada, era só essa. (informante).
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Instalações/ património construído e ambiental:
O fontanário foi totalmente renovado em 2005, de paredes rebocadas a cimento, pintadas a tinta plástica branca, com muro baixo com placas de mármore branco e o chão coberto com desperdício do mesmo material. As duas bicas foram desviadas do frontão para uma parede lateral, jorrada de uma delas em bom caudal para uma pia circular, ao lado uma placa: “Água Imprópria para Consumo”.
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Historial:
O texto do Aquilégio (1726, 97) é o seguinte: “Junto ao lugar da Louriceira, termo da vila de Alcanede, em um sítio chamado Lagartal, há uma fonte, cuja água cura as chagas da boca, e os defluxos, oftalmias, ou inflamações dos olhos.”
O concelho de Alcanede foi extinto em 1855, as suas freguesias incorporadas no concelho de Santarém e posteriormente com formação do concelho de Alcanena, em 1914, algumas destas freguesias passaram para o território deste, como é o caso da freguesia da Louriceira.
A fonte da Louriceira foi objecto de várias renovações ao longo dos tempos, como testemunham duas inscrições no seu frontão, a primeira: “ J P C – Louriceira 11/ 10/ 1914”, a segunda: “J P L - 1938”, a terceira foi obra terminada em 2005 pela Junta de Freguesia da Louriceira. Como testemunho da sua antiguidade resta um pequeno pilar em pedra, serve actualmente de marco à entrada do recinto, mas que tem uma curiosa parte trabalhada como se de um fuste de capitel se tratasse. Mas se o visitante levantar o olhos para o vazio frontão da fonte totalmente renovado, poderá fazer outra associação, este é coroado por 3 arcos de volta perfeita, sendo maior o central, não será que no interior da sua parede se escondem mais colunas com fustes trabalhados? (…)
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Bibliografia
Henriques 1998
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