sábado, 6 de dezembro de 2008

Comunicado

Do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, recebemos solicitação para divulgação da seguinte nota.
A. Anacleto

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SINDICATO DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES



Nota à Comunicação Social
ARS de LISBOA e VALE DO TEJO
DEPOIS DO EPISÓDIO DA DISCRIMINAÇÃO DE ENFERMEIROS DOENTES E/OU GRÁVIDAS CHEGOU A VEZ DOS UTENTES.
A ORIENTAÇÃO É PARA NÃO PRORROGAR OS CONTRATOS A 20% DOS ENFERMEIROS CONTRATADOS, SENDO QUE ESTA MEDIDA NÃO PODER RECAIR NOS CONTRATADOS DAS USF’s. ESCLARECEDOR!...
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses teve conhecimento que a Sub-Região de Saúde de Santarém não vai poder renovar os contratos a 20% dos enfermeiros, PORQUE ISSO IMPÕE A ARSLVT.
Em concreto, estão em causa as prestações de cuidados de enfermagem nos Centros de Saúde de Abrantes, Benavente, Cartaxo, Entroncamento, Salvaterra de Magos, Rio Maior e Torres Novas.
Contudo, esta não é a única surpresa com que profissionais e populações foram brindadas.
A orientação da ARSLVT tem uma salvaguarda: prioridade máxima de não redução de enfermeiros nas Unidades de Saúde Familiares.
Neste contexto não temos dúvidas em afirmar que o Governo/Ministério da Saúde/ARSLVT têm DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS e DISCRIMINAM AS POPULAÇÕES EM FUNÇÃO DAS SUAS PRIORIDADES POLITICAS, ou seja, PARA O PODER POLITICO EXISTEM PORTUGUESES DE 1ª E PORTUGUESES DE 2ª, fazendo lembrar tempos que a democracia já quase tinha varrido da nossa memória colectiva.
O Governo que utiliza milhões dos contribuintes para “salvar” a alta finança e as gestões corruptas, É O MESMO GOVERNO QUE IMPÕE REDUÇÕES/CORTES NOS RECURSOS HUMANOS ALOCADOS À SAÚDE (no caso, enfermeiros), afinal os que garantem as prestações de cuidados de saúde aos portugueses, esse sim UM DIREITO CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADO E ONDE TODO O DINHEIRO APLICADO, o nosso dinheiro, é potencialmente bem aplicado.
O SEP responsabiliza o Governo/M.Saúde/ARSLVT pelas consequências desta situação para as pessoas e profissionais e desde já assume que desenvolverá todas as medidas necessárias para a denunciar junto das populações.
Os enfermeiros são necessários nos Centros de Saúde onde estão e lá dever-se-ão manter!