sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Saúde

Autarcas de Abrantes e Alcanena esperam que governo pondere reorganização dos serviços de saúde no ACES Médio Tejo
As presidentes das câmaras municipais de Alcanena e Abrantes reuniram-se esta semana com o vice-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, tendo encontrado “recetividade” às preocupações apresentadas. Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara de Alcanena, disse à Agência Lusa que Luís Pisco foi “recetivo às questões colocadas” pelas autarcas, que contestam o facto de a reorganização dos serviços de saúde nos agrupamentos de centros de saúde (ACES) Serra d’Aire e Zêzere estar a ser feito sem articulação com as autarquias. Como exemplo, apontou o caso das extensões de saúde da Louriceira e Malhou, que encerraram no verão e não reabriram, apesar da disponibilidade da autarquia de garantir o transporte do pessoal médico e administrativo. O vice-presidente da ARS ficou ainda de se inteirar do processo de candidatura à aquisição de unidades móveis de saúde, que ajudaria a minimizar a carência de pessoal médico na região, disse. Para a próxima terça-feira está marcada uma vigília de protesto junto à extensão de saúde de Montalvo (Constância), unidade com 1.300 utentes sem médico de família há mais de dois anos e que a autarquia receia que possa ser encerrada no final do ano.
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