sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saúde

Cardiologista Queirós e Mello vai presidir ao Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo
O cardiologista João Manuel Queirós e Mello vai presidir ao conselho consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), disse à Agência Lusa fonte hospitalar. Natural de Tomar, Queirós e Mello, 66 anos, foi pioneiro na realização de transplantes de coração em Portugal (1986), o que lhe valeu a condecoração como Grande Oficial da Ordem de Santiago em Espada. Queirós e Mello ajudou, com os professores Machado Macedo e Ricardo Seabra Gomes, a criar e desenvolver o Hospital de Santa Cruz, inaugurado em 1979, onde realizou o primeiro transplante de coração. Com a nomeação de Queirós e Mello, em despacho assinado na quinta-feira, dá-se início ao processo de instalação do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que reúne os hospitais de Torres Novas, Tomar e Abrantes. Este órgão, que irá funcionar pela primeira vez no CHMT, tem por competências apreciar os planos de atividade e todas as informações que permitam acompanhar a atividade do hospital, bem como “emitir recomendações tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços a prestar às populações, tendo em conta os recursos disponíveis”. Além do presidente, o Conselho Consultivo terá ainda de integrar um representante de cada um dos municípios onde se situam os três hospitais, um representante da Administração Regional de Saúde, um representante dos utentes e outro eleito pelos trabalhadores do CHMT. Têm ainda assento neste órgão, que tem um mandato de três anos, um representante dos prestadores de trabalho voluntário no hospital (caso existam) e dois elementos escolhidos pelo conselho de administração que sejam profissionais de saúde sem vínculo ao CHMT. Os membros do Conselho de Administração e o fiscal único podem ter assento no Conselho Consultivo sem direito de voto. O anúncio da constituição do Conselho Consultivo surge numa altura em que está em curso um processo de reorganização do CHMT que tem sido contestado por utentes e autarcas, sobretudo no concelho de Tomar.
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