“História de um Namoro Antigo”
Dum poço, vinha uma rapariga com um almude de vinte litros de água á cabeça. De outra direcção, surgiu um rapaz com uma grade de madeira às costas transportando alguns géneros hortícolas. Era um entroncamento de ruelas com piso em precário estado de conservação. Olharam-se e, de imediato se enamoraram. O que disseram?! – Só os Deuses souberam!... Mas consta-se que o namoro prolongou-se pelo dia inteiro!
Quando o sino da torre da igreja tocou… a rapariga exclamou:
Ai Maio, Maio, dias de amargura… ainda agora era manhã e já chegou a noite escura!
Conta-se esta história, porque, as Aves Marias, eram tocadas em épocas de outrora ao nascer e ao pôr-do-sol. Eram três badaladas repetidas três vezes e serviam também para anunciar o início e o fim do dia do trabalho agrícola!
Dum poço, vinha uma rapariga com um almude de vinte litros de água á cabeça. De outra direcção, surgiu um rapaz com uma grade de madeira às costas transportando alguns géneros hortícolas. Era um entroncamento de ruelas com piso em precário estado de conservação. Olharam-se e, de imediato se enamoraram. O que disseram?! – Só os Deuses souberam!... Mas consta-se que o namoro prolongou-se pelo dia inteiro!
Quando o sino da torre da igreja tocou… a rapariga exclamou:
Ai Maio, Maio, dias de amargura… ainda agora era manhã e já chegou a noite escura!
Conta-se esta história, porque, as Aves Marias, eram tocadas em épocas de outrora ao nascer e ao pôr-do-sol. Eram três badaladas repetidas três vezes e serviam também para anunciar o início e o fim do dia do trabalho agrícola!
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A. Anacleto