Câmara de Alcanena prepara protocolo para resolução do problema de resíduos do concelho
Luís Azevedo, Presidente da Câmara de Alcanena disse hoje que a assinatura do protocolo com o Ministério do Ambiente para resolução dos problemas do sistema de tratamento de resíduos do concelho está dependente da "clarificação" de alguns aspectos.
O autarca falou que o projecto, que permitirá a candidatura a fundos comunitários para resolução dos problemas do sistema que trata os efluentes das indústrias de curtumes, será assumido de forma tripartida entre o Ministério do Ambiente, a Autarquia e a Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA).
"Acontece que no documento enviado pelo Ministério do Ambiente, sobre o que caberia a cada um, verificámos que os valores da comparticipação de verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) estavam muito aquém do previsto, ou seja, 57 por cento contra os 70 a 75 por cento com que contávamos", afirmou. Por outro lado, prevê que a Câmara recorra às verbas da contratualização com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo para resolver o problema dos colectores domésticos, o que Luís Azevedo contesta, porque "esse processo está fechado e nunca tinha sido colocada essa possibilidade".
"É preciso clarificar e esclarecer estes aspectos", disse o autarca, assegurando que o município de Alcanena também quer que o problema se resolva, "quanto mais depressa melhor".
Frisando que qualquer solução será sempre "inacabada", dada a elevada degradação provocada pelos produtos altamente corrosivos que circulam no sistema, Luís Azevedo considerou essencial a concretização do projecto, frisando que o tempo de vida útil do actual sistema "está a chegar ao fim".
O sistema de tratamento dos efluentes industriais e domésticos de Alcanena começou a ser construído na década de 1980, tendo sido dado como concluído em 1999, altura em que foi considerado que o rio Alviela, que recebe os efluentes de Alcanena, começava a dar sinais de recuperação.
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Luís Azevedo, Presidente da Câmara de Alcanena disse hoje que a assinatura do protocolo com o Ministério do Ambiente para resolução dos problemas do sistema de tratamento de resíduos do concelho está dependente da "clarificação" de alguns aspectos.
O autarca falou que o projecto, que permitirá a candidatura a fundos comunitários para resolução dos problemas do sistema que trata os efluentes das indústrias de curtumes, será assumido de forma tripartida entre o Ministério do Ambiente, a Autarquia e a Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA).
"Acontece que no documento enviado pelo Ministério do Ambiente, sobre o que caberia a cada um, verificámos que os valores da comparticipação de verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) estavam muito aquém do previsto, ou seja, 57 por cento contra os 70 a 75 por cento com que contávamos", afirmou. Por outro lado, prevê que a Câmara recorra às verbas da contratualização com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo para resolver o problema dos colectores domésticos, o que Luís Azevedo contesta, porque "esse processo está fechado e nunca tinha sido colocada essa possibilidade".
"É preciso clarificar e esclarecer estes aspectos", disse o autarca, assegurando que o município de Alcanena também quer que o problema se resolva, "quanto mais depressa melhor".
Frisando que qualquer solução será sempre "inacabada", dada a elevada degradação provocada pelos produtos altamente corrosivos que circulam no sistema, Luís Azevedo considerou essencial a concretização do projecto, frisando que o tempo de vida útil do actual sistema "está a chegar ao fim".
O sistema de tratamento dos efluentes industriais e domésticos de Alcanena começou a ser construído na década de 1980, tendo sido dado como concluído em 1999, altura em que foi considerado que o rio Alviela, que recebe os efluentes de Alcanena, começava a dar sinais de recuperação.
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