quinta-feira, 19 de março de 2009

Economia

Criada “Comissão Informal” para evitar falências de empresas no distrito

Uma "Comissão Informal" foi criada com o objectivo de avaliar os impactos da crise no distrito de Santarém, a qual, vai procurar garantir a viabilidade das empresas em dificuldades e manter o nível de emprego, afirmou o Governador Civil.
A comissão, que reuniu esta quarta-feira, "quer ajudar a resolver os problemas das empresas e tentará agilizar a aplicação das medidas excepcionais de resposta à crise criadas pelo Governo, avaliando-as caso a caso, funcionando como um mecanismo de lubrificação deste processo”, declarou Paulo Fonseca, destacando também as preocupações com “a sobrevivência das empresas e a manutenção do nível de emprego no distrito”.
Esta “comissão informal” resulta dos contactos encetados pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) para responder à crise, que afecta várias empresas, segundo relata o representante do governo.
Além do Governo Civil e da Nersant, estiveram também reunidos representantes das Estruturas Sindicais da região, (União dos Sindicatos de Santarém - USS-CGTP) e (Delegação Distrital da UGT), (Comunidades Intermunicipais do Distrito – Médio Tejo e Lezíria do Tejo), do (Instituto do Emprego e Formação Profissional), do (Centro Distrital de Segurança Social) e da (Autoridade para as Condições do Trabalho).
A “Comissão” reunirá quinzenalmente, após o que cada uma das entidades integrantes vai “contactar directamente com as empresas em maiores dificuldades”.
Apelando à colaboração do “sistema financeiro”, o Governador Civil define como objectivo “traçar um diagnóstico, por forma, a encontrar mecanismos que garantam os empregos, a viabilidade das empresas e evitem maiores sobressaltos sociais”.