sexta-feira, 9 de março de 2012

Saúde

Centro de Saúde de Santarém transferido para instalações do estado 
O Centro de Saúde de Santarém vai mudar-se, na próxima terça-feira, para instalações que pertencem ao Estado, deixando o espaço alugado à Santa Casa da Misericórdia, disse à Agência Lusa o diretor executivo do agrupamento de centros de saúde. Carlos Ferreira, responsável pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Ribatejo, afirmou que, além da poupança de 70.000 euros anuais de rendas pagas à Misericórdia, o Centro de Saúde de Santarém “ganha em funcionalidade”. O novo espaço, uma vivenda no Bairro de S. Bento que pertencia ao Ministério da Educação, sofreu obras de adaptação, dispondo de 38 gabinetes, quando nas instalações atuais são apenas 10. Carlos Ferreira explicou que o edifício vai acolher duas das quatro Unidades de Saúde Familiares (USF) existentes no concelho - a que está a funcionar nas instalações da Misericórdia (USF do Planalto, que presta cuidados a 14.600 utentes) e uma das que tem funcionado na extensão de S. Nicolau, a USF Almeida Garrett, que serve 13.222 utentes. No mesmo local funcionará ainda o Serviço de Saúde Pública e o Serviço de Cardiopneumologia, que realizará meios complementares de diagnóstico, como eletrocardiogramas e espirometrias, para todo o concelho. O espaço libertado na extensão de S. Nicolau, com a saída da USF Almeida Garrett, vai permitir a instalação neste local da Unidade de Cuidados Continuados, que tem atualmente a sua base num primeiro andar, também alugado e “com pouca funcionalidade”, frisou o responsável. “Com a entrada em funcionamento deste novo espaço, a cidade de Santarém passa a dispor de duas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, a nova unidade, na zona Este, e a unidade de S. Nicolau, no outro extremo da cidade”, disse. Além da Unidade de Cuidados na Comunidade, a extensão de S. Nicolau mantém em funcionamento a USF de S. Domingos, que serve uma população de 17.000 utentes. Carlos Ferreira frisou que as quatro USF a funcionar no concelho de Santarém (a do Alviela serve a zona norte) permitem que todos os 65.000 utentes inscritos tenham médico de família.
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